segunda-feira, 30 de março de 2015

O chocolate também pode fazer parte de momentos íntimos, e saborosos, a dois. Quer ver?
 Não é à toa que a gente gosta taaanto dele! "O chocolate tem poder afrodisíaco e aumenta o desejo", diz a nutricionista Alessandra Almeida. Isso porque turbina a produção dos neurotransmissores dopamina e endorfina, envolvidos diretamente no prazer sexual

Qualquer receita que leve chocolate é uma delícia, concorda? Então por que não incluir o ingrediente em um cardápio a ser apreciado também entre quatro paredes?

Reunimos algumas dicas que viabilizam a ideia; dá uma olhada:

  • Para um sexo oral com gostinho de novidade, experimente usar uma versão de camisinha com sabor de chocolate.
  • Para apimentar a relação, experimente inovar lambuzando os corpos com chocolate derretido.
  • Para uma noite mais picante, experimente vestir uma calcinha comestível para dar um gostinho a mais quando ele for tirar a peça.
  • Para que o toque seja incrível, experimente se hidratar com um creme corporal de chocolate.
  • Para aprender novas posições, experimente as barras de chocolate que são moldadas a partir de posições sexuais do Kama Sutra.
Para que o ambiente também esteja no clima, experimente espalhar algumas velas aromatizadas com cheirinho de chocolate.


Escrito por
 Laís Barros Martins (colaboradora) / M de Mulher.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A grana tá curta, não quer passar o perrengue das filas e ainda fazer algo original para surpreender a sua gata? Que tal apostar em um jantar romântico a dois. Além de simples e funcional, ela vai ficar surpresa com sua criatividade e seus dotes culinários. 


Confira as dicas para o antes, durante e depois, e conquiste sua parceira pela boca. Depois, é só receber a recompensa na cama.

1# ESCOLHA O CARDÁPIO 





Essa é a primeira coisa a se pensar na hora de fazer um jantar a dois. Se você já tem afinidade com as panelas, mostre a que veio. O importante aqui é se organizar para não ficar o dia todo cozinhando.




Essa é a primeira coisa a se pensar na hora de fazer um jantar a dois. Se você já tem afinidade com as panelas, mostre a que veio. O importante aqui é se organizar para não ficar o dia todo cozinhando.

Escolha pratos que agradem a convidada e evite os muito complexos. Se a intensão é levá-la para cama depois, evite comidas pesadas e de difícil digestão, como temperos picantes e exóticos. Caso contrário, a probabilidade dela dormir e te deixar com o controle na mão será grande. 

Agora, se você não manja ‘porra nenhuma’ de cozinha, ainda tem solução. Mercados, restaurantes e bistrôs oferecem o serviço delivery, basta você se antecipar e solicitar com 2 a 3 dias de antecedência. 

No caso de apostar na comida pronta, saiba que as embalagens não são próprias para ir direto à mesa. Embora não tenha feito o jantar, valorize a escolha e vanglorie-se por isso. Para dar um toque especial, use a sua criatividade e dê uma incrementada na apresentação dos pratos. 

Você pode montar uma entrada leve, com uma tábua de queijos, frios e vinhos, enganando o estômago da sua companheira e aumentando o clima de romance. Se o negócio é fazer um momento mais descontraído e quente, aposte na tequila, Doritos e faça alguns molhos mexicanos, eles possuem dois ou três ingredientes e são bem fáceis de fazer. Se a temperatura baixar, um fondue é uma opção rápida e prática de fazer.

2# PREPARE O TERRENO


O foco aqui é mostrar o que você tem de melhor. Nessa hora, não hesite em tirar as suas melhores peças do armário, como toalha de mesa, pratos, copos e talheres (se não tiver, é só passar no mercado e comprar, vai valer a pena).

A mesa, como foco da noite, merece uma atenção especial. Compre flores para colocar em cima da mesa e incremente com velas para despertar o clima de romance, mas sempre de olho para que os itens da mesa não atrapalhem a visão do casal. Incenso ou aromatizantes de ambientes devem ser evitados, pois eles podem interferir na recepção dos aromas nos pratos. No máximo, use sprays que se espalham rapidamente no ar.

Para agradá-las, as flores são itens fundamentais para a ocasião. As mais utilizadas são as rosas (colombianas são as prediletas), seguida de tulipas. Cuidado com o excesso, quatro arranjos são o suficiente para a ocasião.

A trilha sonora da o tom para ambientação romântica. Monte com antecedência um playlist com os hits que embalaram momentos com a parceira (e não com a outra ex) ou cantores e bandas que dão voz a temática romântica que ela gosta. Com as músicas reunidas em um pen drive ou iPod, é só deixar o som rolar e focar a atenção na pessoa sua gata.

3# DE UM ‘TAPA’ NO VISUAL

Não é porque você não marcou reserva naquele restaurante caro que vai receber a parceira de bermuda, chinelo e regata. Nessas horas, o outfit conta bastante para transformar a ocasião em especial. Aposte em uma camisa e calça nova, barba bem feita (ou aparada) e com um bom perfume (de uso moderado). Não esqueça de dar uma aparada no gramado e invistir em uma cueca nova.

4# APROVEITE O AFTER


Chegou a hora de aproveitar o melhor da noite. Com tudo encaminhado, o quarto deve estar preparado para a ocasião, com lençóis novos (ou limpos), iluminação baixa, e sem bagunça. Até porque, elas costumam reparar bem nisso. Use velas perfumadas e pétalas de rosa para dar um tom de romantismo nos ambientes. Se quiser aproveitar melhor à noite, passe em um sex shop e compre alguns brinquedinhos para a ocasião.

Fonte: Manual do Homem Moderno

quinta-feira, 12 de março de 2015

Quantas vezes você fez sexo nesta semana? Mesmo entre os casais mais empolgados, a resposta, dificilmente, ultrapassa três relações sexuais. Falta de tempo, cansaço e o ritmo profissional intenso consomem muita energia e mina o desejo. 

"O estresse do dia a dia acaba gerando desencontros. Antes, as pessoas trabalhavam mais perto das suas casas, tinham um convívio mais próximo e namoravam mais", diz a psicóloga e sexóloga Arlete Gavranic, coordenadora da pós-graduação em Terapia Sexual do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática).

Com qual frequência você faz sexo?

576 votos



Pelo que Arlete observa em seu consultório, fazer sexo todos os dias não é uma completa utopia nos relacionamentos da atualidade, porém algo bastante raro. "Alguns casais ainda mantêm esse hábito, mas é a minoria", afirma a sexóloga.

Menos sexo e mais internet

Na pesquisa mais recente sobre o comportamento sexual do brasileiro, a "Durex Global Sex Survey", com dados coletados em 2012 de 1004 participantes com idade entre 18 e 65 anos, somente 5% das mulheres e 12% dos homens disseram praticar sexo diariamente.

Nos maiores levantamentos já realizados no Brasil pelo Prosex (Projeto Sexualidade), ligado à USP (Universidade de São Paulo), em 2003 e 2008, a frequência sexual média da população aparece como sendo de duas a três vezes por semana.

Não existem dados históricos comparativos a respeito da frequência sexual do brasileiro, portanto não há como saber com precisão se o ritmo entre os lençóis está mesmo diminuindo, mas muitos estudiosos de sexualidade acreditam que, no passado, os casais transavam com mais frequência.

Na Grã-Bretanha, a queda na quantidade de relações sexuais nas últimas três décadas ficou evidente nos números revelados pela Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida, envolvendo cerca de 15 mil pessoas. Conforme o estudo, a população de 16 a 44 anos de idade passou da média de cinco atos sexuais por mês em 1990 para quatro em 2000 e somente três em 2010.

Segundo Cath Mercer, da University College London, em Londres (Inglaterra), responsável pela pesquisa, a redução é decorrente, em parte, da diminuição na porcentagem de pessoas que moram com um parceiro, contudo esse fato não explica tudo. "Também observamos um declínio na frequência sexual entre pessoas que vivem com um parceiro", constata.

A mudança no comportamento dos britânicos, segundo a pesquisadora, é similar à encontrada em estudos com outros países desenvolvidos, como Austrália e Estados Unidos. Apesar das causas não terem sido investigadas, Cath acredita que homens e mulheres estejam fazendo menos sexo em razão do estilo de vida contemporâneo. "Tem sido sugerido que o declínio é por causa do aumento das pressões sobre o tempo das pessoas, inclusive devido à presença crescente da internet", diz.

Arlete Gavranic concorda que o uso excessivo da tecnologia impacta negativamente na vida sexual dos casais. Além do tempo, a sexóloga observa que as redes sociais, por exemplo, podem roubar parte da libido. "As pessoas ficam buscando pessoas interessantes, reencontrando outras e isso é um investimento de libido que está sendo direcionado para outra área e não para a relação", analisa.
Quantidade e qualidade

A ginecologista Fabiene Vale, coordenadora do Ambulatório de Sexologia do Hospital das Clínicas de Minas Gerais, prefere não entrar na discussão sobre a viabilidade de manter relações sexuais cotidianamente nos tempos atuais. "O importante na vida sexual de um casal é a qualidade da relação, não a frequência do ato sexual", enfatiza.

Nos relacionamentos prolongados, segundo a médica, a ausência de novidade acaba mesmo diminuindo o interesse e a motivação sexual, o que leva a uma menor frequência nas relações. "O casal deve fugir da monotonia sexual: no mesmo local, do mesmo jeito e na mesma hora", sugere Fabiene.

Se houver um clima de namoro, sedução e cumplicidade, a psicóloga Arlete Gavranic diz que o casal deve dedicar mais tempo à vida a dois e no sexo. "Existem pessoas que vivem o sexo só como descarga de tensão", explica.

Para os casais que ainda se gostam, mas estão transando pouco, Arlete acredita que o caminho é adquirir hábitos que aproximem, como tomar banho ou cozinhar junto ao chegar em casa, antes de pegar o tablet ou celular, estabelecer um dia para sair e namorar, fazer massagem um no outro etc. "Pequenas adequações na rotina fazem com que essa aproximação promova um desejo mais frequente", justifica.

Homens e mulheres ainda costumam apresentar diferenças com relação à expectativa na quantidade de relações e à maneira de lidar com o sexo no dia a dia. Apesar das queixas não serem mais exclusividade deles, são mais frequentes entre eles. "Os homens diante do estresse dia a dia necessitam do sexo para relaxamento; as mulheres precisam estar relaxadas para ficarem dispostas a uma relação sexual", fala Fabiene Vale.

Se servir como alento, apesar da frequência sexual estar em declínio na Grã-Bretanha e em outros países desenvolvidos, a vida sexual tem durado mais. "A maioria da população britânica relatou fazer sexo bem até a faixa dos 70 anos", segundo Cath Mercer.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Para ter sexo bruto, bem ao estilo do filme "Cinquenta Tons de Cinza", a dica é começar devagar, testando a temperatura... para só depois então se jogar. O oposto daquela sensação de que é mais fácil pular de uma vez na piscina gelada, sabe?

PAPO SÉRIO 

Converse com o gato e descubra o que é legal e o que é inaceitável entre vocês antes de tudo.























PARA COMEÇAR

Experimente pedir uma palmada de leve. Como? Pode ser enquanto ele te penetra por trás.













ELE NO COMANDO  


Deixe que o cara mande em você. Se ele falar “Monte em mim”, se jogue. Se mandar que se masturbe para ele ver quanto você está gostando, não hesite.









GOSTEI E QUERO MAIS

Deixe que ele imobilize seus braços. Existem várias maneiras: ele pode colocar algemas atrás das suas costas, amarrá-la na cama com uma echarpe...















SEM VER NADA

Não há como ficar mais à mercê de alguém do que estar amarrada na cama com... venda nos olhos!  Compre opções em sex shops ou use um lenço que já tem em casa.


















UM NÍVEL ACIMA

Tentem uma nova manobra: ele segurando bem de leve no seu pescoço. Tenham sempre uma palavra que represente o código de parar entre vocês: é a tal palavra-chave. E peça ao seu parceiro que pergunte antes o que quer que ele faça com você.






ALTERNEM OS PAPÉIS

Dessa forma vocês dois podem experimentar o que é estar sob controle - e o que é se render ao prazer.























Escrito por: Rafaela Polo  Editado por Bárbara dos Anjos Lima   / mdemulher.abril.com.br
Você nunca compartilharia sua escova de dente ou esponja de banho, mas o que dizer de um batom ou uma toalha? Leia este texto e descubra os motivos para dizer não quando te pedirem algumas dessas coisas emprestadas.
 
Maquiagem para os olhos
Pior cenário: Conjuntivite
Por quê? A membrana mucosa úmida de seu olho é como um camarote VIP para as bactérias. Ela não possui as mesmas camadas de proteção da pele, facilitando a transmissão de infecções como a conjuntivite.

Lâminas para depilação
Pior cenário: Estafilococos ou vírus transmitidos pelo sangue (como o HIV)
Por quê? Lâminas podem tirar sangue ou fluidos que deixam as bactérias sobre as lâminas mesmo após a lavagem, diz a dermatologista Deborah Sarnoff. Por meio de cortes ou abrasões você está vulnerável a uma infecção por estafilococos, hepatite e até mesmo - embora altamente improvável - HIV.

Pincéis de maquiagem
Pior cenário: Infecção de pele
Por quê? As bactérias adoram viver entre as cerdas de pincéis de maquiagem. Eles são muito úmidos por conta de alguns produtos (como as bases) ou de ambientes como banheiros. Pegar emprestada o pincel de alguém é o mesmo que espanar os germes dela em seu rosto.

Qualquer coisa em um frasco
Pior cenário: Infecção de pele
Por quê? Toda vez que alguém mergulha o dedo em um frasco de creme para o rosto ou base, as bactérias de superfície pegam carona no produto e ficam incubadas lá (bactérias adoram um ambiente escuro e úmido). Mergulhe seu dedo em um frasco contaminado e o estrago em seu rosto está feito. Para minimizar as chances de isso acontecer, sempre aplique esse tipo de produto com as mãos limpas.

Escova de limpeza facial
Pior cenário: Infecção de pele
Por quê? Depois da limpeza, as cerdas estão repletas de células mortas e sebo, que podem favorecer a multiplicação de bactérias. Imagina-se esfregando germes de outras pessoas em seus poros? É um convite para problemas — e até mesmo infecções. Vá em frente e compartilhe uma unidade, mas troque a cabeça da escova (e lave depois de cada uso), além de trocá-la depois de três meses de uso.

Batom
Pior cenário: Resfriados e herpes labial
Por quê? A boca, que por si só já é repleta de bactérias, não tem a mesma camada epidérmica da parte externa, deixando a região suscetível a infecções como herpes tipo 1 e, habitualmente, resfriados.


Fonte: mdemulher.abril.com.br

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nota: Esta matéria contém imagens de nu frontal.

Alexandre Dupouy é um arqueólogo sexual. O colecionador francês passou a vida reunindo o que ele define como "lixo erótico e pornográfico". Sua loja, a Lágrimas de Eros – que só abre com hora marcada –, vende pinturas, imagens e objetos sexuais há quase meio século. É tipo um pequeno museu que conta a história do sexo na França. Em 1975, um amigo livreiro ligou dizendo estar com um velho cavalheiro que tinha "algo especial para mostrar". O que ele tinha era um carro de luxo com o porta-malas cheio de fotografias em preto e branco de prostitutas nuas e sorridentes dos anos 30. Ele explicou que tinha tirado a maioria das fotos num bordel na Rue Pigalle. Sabendo que seus dias estavam contados, o homem concordou em compartilhar as imagens desde que permanecesse anônimo. Esse senhor ficaria conhecido como "Monsieur X".

Quase quatro décadas depois, Dupouy decidiu republicar pela La Manufacture Books parte dessa coleção incrível num livro chamado Mauvaises Filles. A obra é uma coautoria de Dupouy e Monsieur X. Como o fotógrafo não está mais vivo, decidi trocar algumas palavras com Dupouy sobre o livro.

VICE: Como você descreveria uma típica prostituta parisiense do começo do século 20?
Alexandre Dupouy: O perfil típico era de uma garota que veio até Paris para ganhar dinheiro a fim de alimentar a família, que provavelmente morava numa fazenda do interior. Faminta e desempregada, a garota podia cruzar com uma madame que prometia abrigo e comida. Ela acabava com dez ou 15 garotas na mesma situação. Na época, uma prostituta ganhava quase dez vezes mais que um trabalhador comum. Em 1900, um trabalhador recebia normalmente dois francos por dia, enquanto uma prostituta de rua cobrava cinco francos por trabalho – 10 francos se estivesse num bordel.

Quais eram as condições de trabalho de uma prostituta na época?
De certa maneira, era algo similar ao esporte. Uma prostituta podia trabalhar por dois ou três anos antes de ficar prejudicada. Doenças eram comuns, e acesso à proteção era quase nulo. Camisinhas já existiam, mas não eram obrigatórias. As garotas se limpavam com algo chamado "esponja higiênica". As esponjas, claro, não tinham nenhuma eficiência.

Alguns dizem que Paris costumava ser a capital mundial da prostituição, certo?
Por volta dos anos 20, isso já tinha se acalmado um pouco. Mas, por um século antes disso, com certeza. De Madeleine a Bastilha, Paris estava cheia de distritos da luz vermelha.

No começo do século 20, a cidade era um centro de prostituição. Naquela época, os homens não tinham uma vida sexual muito excitante com as esposas. Além disso, um homem de classe média casava por volta dos 35 anos. Havia sempre um tio mal comportado para mostrar os prazeres de um bordel quando um garoto atingia a adolescência.











Como você reagiu à coleção do Monsieur X?
Ficou imediatamente óbvio que aquilo era algo único em termos de qualidade e quantidade. Havia centenas de fotos. Passando uma por uma, elas dão uma ótima ideia de como era a vida na Rue Pigalle.

Como você trabalhou nessas fotos sem poder verificar datas, época ou qualquer informação precisa?
Dada a quantidade de fotografias, assumi que esse trabalho foi feito durante uma década. Levando em conta o modelo de alguns carros que aparecem nas fotos, estimo que elas foram tiradas entre 1925 e 1935. Finalmente, como algumas imagens foram feitas num balcão muito distintivo, imagino que o bordel se localizava no número 75 da Rue Jean Baptiste Pigalle.

Foi difícil descobrir mais coisas?
Não. Achamos mais fotos dele que não eram eróticas. Fotos de mulheres de classe alta tiradas em belas casas. Hoje, quando suas imagens são vendidas nos leilões da Rue Drouot, elas são rotuladas como do "Monsieur X". O cara realmente ganhou respeito como fotógrafo postumamente.







Atrás das fotos, Monsieur X escrevia os nomes de cada garota: Mado, Suzette, Gypsi, Mimi, Nono, Pepe, etc.
O Monsieur X devia ser bem próximo e generoso com essas damas. É incrível como as garotas parecem relaxadas nas fotos – elas estão realmente se divertindo. Há até algumas fotos à beira do Marne. Ele também dirigiu dois filmes de dez minutos, filmados tanto indoor como ao ar livre. Essas peças revelam sua maior fantasia: colocar duas garotas juntas. Uma interpreta uma garota modesta, enquanto a outra tenta ser uma striper.

Também há muitas similaridades com A Origem do Mundo, de Gustave Courbet. Ele também gostava de exibicionistas. Ou com E.J. Bellocq, um fotógrafo de Nova Orleans que também era cliente regular de um bordel local e que, eventualmente, fez amizade com as garotas para poder tirar fotos.

Esse bordéis eram legalizados?
Em Paris, os bordéis continuaram legais até 1946. A maioria dos grandes bordéis já tinha fechado as portas em 1925. O Sphinx era um bordel típico dos anos 30: havia um bar e um restaurante, e mulheres também podiam entrar. Esses novos pequenos bordéis eram chamados de "casas de tolerância". Políticos, tanto gaullistas como comunistas, acusaram alguns donos de bordéis de trabalhar para os alemães durante a ocupação.












E era mesmo o caso?
Depende. O One-Two-Two (122, Rue de Provence) foi realmente usado por alemães. O Sphinx era, de acordo com as memórias da madame, mais próximo das redes de resistência. As acusações mais sérias eram as de que os alemães davam a muitos bordéis champanhe e boa comida. Se uma mulher estava engordando, enquanto outras passavam fome, você sabia que ela não estava muito interessada na libertação.

Como você vê o estado atual da prostituição na França?
Vejo que a prostituição diminuiu aos trancos e barrancos – não há mais muitas prostitutas. Acho que isso se deve às relações conjugais. No século 19, se um homem burguês pedisse [à esposa] uma felação, ela negaria. E, quando aceitava, ela nem sempre sabia fazer – as mulheres frequentemente machucavam seus maridos.

É por isso que o papel da prostituta está morrendo. Hoje, os clientes regulares são também os mais deprimentes: pessoas que não transam há anos, maridos que gostam de trair as esposas ou milionários erotomaníacos – o tipo Dominique Strauss-Kahn.

Fonte: www.vice.com
Tradução: Marina Schnoor

quinta-feira, 5 de março de 2015

Se observamos há algum tempo uma geração criada à base de leite e pêra, cercada de mimos, já era de se esperar que estes homens mimados uma hora se tornassem pais.

Frutos de uma classe média zelosa e protetora, estes pais (e aqui me refiro também às mães) agora exercem suas facetas mimadas no cuidado com os filhos. Este comportamento egoísta e mesquinho passa a ser exacerbado e levado ao extremo quando envolve crianças ditas inocentes, doces, meigas e suaves.

Para os pais mimados que mimam será parte de sua missão aqui na terra livrar seu filho de qualquer empecilho e obstáculo natural e necessário, tal qual como tédio, bagunça, tio chato, normas da sociedade, rituais da nossa cultura etc. Para um pai mimado, a vontade do filho não precisa ter limites.

A seguir alguns dos principais comportamentos na relação que os pais mimados estabelecem com seus filhos.
                          
                     Até a Veja já cantou a bola, mas a gente demora para mudar


Eles fazem da criança o centro da casa

Talvez uma das principais características dos pais que mimam seja o fato de a rotina da casa ser adequada de acordo com as vontades da criança. Cadeirão da comida na frente da televisão, horários não determinados, cadeira distrativa para entreter o bebê, produtos, acessórios, engenhocas específicas, tudo essencialmente voltado para ele. E para a loucura da casa.


Em French Children Don’t Throw Food, Pamela Druckerman conta o que faz das crianças francesas mais comportadas. Entre pesquisas, entrevistas e exemplos, a autora mostra que o fato dos pais franceses não tratarem as crianças como centro da casa é essencial para que elas entendam que se adequarão a um modelo já existente - e não o contrário! Tratar a criança como o centro da rotina de toda a casa é a base de uma educação de mimados para mimados.

"Para a geração de meus avós e de meus pais, a vida dos adultos não devia ser decidida em função do interesse das crianças, até porque o principal interesse das crianças era sua transformação em adulto" --Contardo Calligaris


Eles acreditam que criança só come bife e batata frita

Com certeza ele já tem idade para saber o que é mais saudável e com certeza o que é mais saudável estará nesse cardápio





Por terem suas vontades tomadas como verdade absoluta, é claro que estas crianças não comeriam o que os pais comem. Ou porque é temperado demais, ou porque tem vegetais e uma vez ele recusou ou porque, veja só, Pedrinho só come macarrão com manteiga, não aceita outra coisa.

Cada vez mais comum nos restaurantes, o cardápio kids fica sempre entre opções não muito criativas: macarrão, bife, batata frita. E se mesmo assim a criança recusa o almoço, existe um leque de industrializados que será oferecido em pouco tempo para que o pimpolho não passe fome: bolacha, salgadinho, achocolatado, sucos açucarados...

Além de nada saudável, isto é um alerta de mimo: criança come o que você ensina a comer. É muito mais simples achar sabor num macarrão do que, de cara, numa couve-flor.

Lição de casa para os pais que tendem a mimar: ler os escritos de Pat Feldman a respeito dos pequenos e entender que o gosto pela comida é construído. Conjuntamente, na mesa de refeição, estimulando que experimentem, entendendo o apetite da criança e respeitando seu gosto. Sempre ensinando que parte importante da refeição é o convívio com os outros e demonstrando respeito pela comida que foi feita em casa e que será a base da refeição de todos que por ali moram.


Eles não conversam, distraem




Filha do Louie


Louie: "Estou entediado" é algo inútil a se dizer. Você vive em um mundo enorme, vasto, do qual você viu 0%. E mesmo o interior de sua mente é sem fim. Segue para sempre por dentro. Você entende? O fato de que você está viva é incrível, então você não tem o direito de se entediar.


É comum olhar para o lado no restaurante e encontrar uma criança hipnotizada por um iPad. Ou no carro com iPod e fones, alheia às interações do ambiente ou à ausência delas. Aliados dos pais mimados, as engenhocas tecnológicas ajudam a criança a não se frustrar, não lidar com o tédio de um restaurante repleto de adultos, de um carro sem atrativos, de uma vida inteira que às vezes não tem grandes aventuras mesmo.

Mas, ora, por mais que pais se esforcem para preencher este vazio intrínseco aos filhos, ele não será preenchido. Proteger um filho é uma missão fadada ao fracasso, já atestou Eliane Brum.


Eles não confiam na escola

Julio Groppa Aquino diz que nós, educadores destes tempos modernos, nada mais somos do que babás. “Babás+”, foi o termo engraçadinho sugerido por ele para colocar em pauta esta realidade de pais que não querem saber das relações, dos aprendizados, do ensino, das evoluções de suas crianças. Exigem em primeiro lugar que sua cria seja mimada pela escola, aplaudida a todo momento, nunca confrontada.

Não confiar em quem se confiou a educação dos filhos é uma grande insegurança, certamente um sinal de pais mimados. Nota baixa é culpa do professor, comportamento ruim é culpa da escola e a comunidade é cruel e não ideal para ensinar seu filho a lidar com a vida.

Antes a criança respondia à escola, agora é a escola que responde à criança.



Eles elogiam muito a cria

Prática comum entre os pais zelosos, elogiar a criança faz bem, aumenta sua autoestima, favorece o desenvolvimento da criança, dá segurança, correto? Errado.

No livro Filhos: novas ideias sobre educação, Po Bronson e Ashley Merryman contam de recentes pesquisas que mostram, entre outras coisas, o poder inverso do elogio.

A explicação é muito simples: assegurar a todo momento que seu filho é inteligente faz com que a criança se torne insegura desta sua condição. E, por medo de errar e perder o título da inteligência, a criança passa a arriscar menos e a se esconder atrás desta máscara. Cheia de inseguranças e com um batalhão de elogios vazios (que recebeu sem perceber seus esforços), está aí um bom início de frustração para o pimpolho.

Em comum, o que todos estes tópicos têm é que tratam a criança como um frágil cristal. Delicada, fruto de uma imaginação romântica de pureza, incapaz de lidar com qualquer obstáculo. Sabemos que frustração é algo que ninguém quer para sua cria. Mas é só o que a vida garante.

Que tal começar a criar seu filho para o mundo?

Fonte: PoapodeHomem.




Até hoje eu me pergunto como eu fui me apaixonar por você. Ainda espero a resposta divina para isso. O seu jeito de se vestir não condiz com o tipo de pessoa que eu olho e digo: “nossa!”. A maioria das músicas que você ouve não tem nada a ver comigo; o jeito que você ajeita o cabelo é do jeito que eu todo dia tenho que lhe chamar atenção. O jeito que você deixa a sua cama desarrumada me irrita; a forma como você não sabia que estrogonofe era feito com creme de leite; a forma como tudo eu tenho que lhe dizer, porque parece que você não chega às conclusões tão rapidamente. A forma como você se cala diante de algumas coisas e tenta ser pacífica demais – isso me irrita. Essas coisinhas, e outras mais, me irritam profundamente. Eu fico me perguntando como eu consegui ficar com você todo esse tempo, tendo tanta coisa que me irrita em você. E o que dizer da forma como você fica quieta quando tudo o que eu quero é que você me agarre e me abrace? Ah, como me irrita!
Bom, aqui estou eu ouvindo Arctic Monkeys e relendo um livro do Stephen King, enquanto ignoro suas mensagens. Não vou responder, não vou e não vou! Sou orgulhosa mesmo. Estou aqui, fingindo que não me importo, quando no fundo estou me corroendo e sem saber o que fazer. Chegamos naquelas fases do namoro em que existem “crises”. Pensei que isso nunca bateria na nossa porta, porém bateu – como se tudo o que odiássemos na pessoa ficasse em evidência extrema e tudo o que você quer é distância dela, para não haver mais brigas ou discussões de relação, porque ninguém aguenta mais.
Sabe o Arctic Monkeys e o Stephen King? Eles não estão nessa história à toa. Releio um livro do Stephen King chamado, justamente, “Love” – e fala exatamente sobre um amor que passou por cima de tudo, até sobre os piores pesadelos da pessoa. Um resumé bem chulo do livro que eu fiz (leiam, ele é muito mais do que isso). Para completar o pacote, ouço “Mad sounds” do Arctic Monkeys, que fala justamente sobre um casal que simplesmente chega à conclusão de que: “(…) nós simplesmente não estávamos se sentindo como queríamos; você se senta e tenta algumas vezes, mas você simplesmente não consegue descobrir o que deu errado”. O que deu errado para nós?
Eu acho que nada. Essa é a resposta. Nós apenas saímos daquele estado de “paixão” e passamos a encarar a vida como ela realmente é: com problemas, onde as coisas não são como um eterno carnaval onde tudo é só folia e alegria. Os problemas surgiram e, junto deles, o medo, a insegurança e as dúvidas eternas. Será que estamos fazendo isso certo? Será que não estamos confundindo tudo? Eu acho que não. Não existe certo ou errado, existe o que sentimos e ponto. E se estivéssemos confundindo tudo, eu não estaria agora, depois de tanto me corroer, escrevendo esse texto e desejando que você estivesse na minha cozinha misturando louça com gordura com vasilhas de plástico, deixando tudo ainda mais sujo (mesmo que eu ficasse incrivelmente irritada com isso).
A verdade é que passamos a ver os nossos erros e fraquezas com mais clareza e o véu do lindo, belo e maravilhoso, apenas caiu, pois isso não existe. Nenhum relacionamento é assim. Momentos ruins vão surgir e instabilidades também. Vai ter um dia em que a louça misturada na pia vai me deixar mais irritada que o normal e vamos brigar, entretanto não quero jamais que uma louça idiota atrapalhe o nosso relacionamento. E sabe o seu cabelo e a sua cama desarrumada? Eu vou todo dia encher o seu saco com isso, como uma mãe chata mesmo. Assim como você vai encher o meu saco com algumas coisas e, dessa forma, vamos acrescentando jeitinhos nossos uma na outra, se completando. Ninguém disse que ia ser fácil, porém ninguém disse que também seria impossível. E, se fosse fácil, não teriam tantos relacionamentos tendo fim - e eu não quero que isso ocorra conosco.
Ah, e eu não posso esquecer que, o que fez eu me apaixonar por você, foram coisas muito mais importantes do que todas aquelas citadas no início do texto. Exemplos: o jeito como você sorri de nervosismo, a sua inteligência, o seu dom para pintar, como você não se importa com coisas idiotas (como roupas), como você sempre vê o lado bom das pessoas… E eu poderia ficar aqui fazendo um texto só com as coisas que fizeram eu me apaixonar por você; que fazem eu ficar mais apaixonada por você a cada dia, essa é a verdade. Tudo isso porque eu te amo e amor não é algo que possa ser deletado por causa de coisinhas tão insignificantes. Às vezes nós apenas esquecemos o que realmente importa, entretanto nada como um bom livro e uma boa música para nos relembrar.
Agora espera, porque eu preciso responder as mensagens de uma pessoa.