Quase todo mundo se acha especialista em sexo,mas não é bem
assim. As pesquisas neste campo avançam dia a dia e muita informação pode
passar despercebida. Se você pensa que sabe tudo sobre o assunto, confira antes
uma seleção de estudos recentes - elaborada pelo pessoal da Revista Galileu -
que apresentam novas perspectivas sobre o sexo.
1) Genética pode afetar quando a pessoa irá perder a
virgindade
O melhor momento pela primeira vez é uma decisão individual.
Porém, estudos recentes mostram que genética pode influenciar em quão cedo você
toma essa decisão. Uma pesquisa conduzida pela Universidade da Califórnia
acompanhou alguns gêmeos, separados ao nascer, ao longo de suas vidas e
descobriu que há uma forte ligação genética envolvendo a decisão de perder a
virgindade.
"Não há um gene que manda ter relações sexuais em
determinadas épocas, mas alguns traços genéticos, como impulsividade, afetam na
decisão. Embora, é claro, os costumes sociais também desempenhem papel
importante", diz uma das autoras do estudo, Nancy Segal.
2) O clitóris é órgão mais interno do que externo
Ao contrário do que todos pensam, o famoso órgão sexual
feminino é como um iceberg: embora tenha uma parte visível, a maioria do
clitóris está localizada dentro da pélvis. Quando a mulher está excitada, o
clitóris envolve toda a vagina, tornando o sexo mais agradável.
Essa descoberta é relativamente recente na comunidade
médica. Apenas na década de 90, os pesquisadores puderam ver o órgão completo
num aparelho de ressonância magnética e, em 2009, o mundo foi apresentado pela
primeira vez a uma imagem de ultrassom 3D completa do órgão.
3) Sêmen é nutritivo
Um homem de meia idade ejacula o equivalente a uma colher de
chá. Cada "porção" dessa contém cerca de 15 calorias, proteínas
semelhantes as do ovo, vitamina C, cálcio, magnésio, potássio, vitamina B12 e
zinco.
4) Sexo ajuda melhorar a imunidade
Uma pesquisa conduzida pela Universidade da Pensilvânia
descobriu que ter relações sexuais duas vezes por semana pode fortalecer o
sistema imunológico, uma vez que aumenta os níveis de imunoglobina A, cuja
função é proteger o organismo de células destrutivas que queiram entrar pelo
nariz e pela boca.
Outro estudo publicado na revista Biological Psychology
mostrou que atividades sexuais frequentes diminuem os níveis de cortisol no
corpo e, por isso, deixa a pessoa menos estressada e com melhor equilíbrio emocional.
5) Sexo deixa mulheres mais atraentes
Quando as mulheres fazem sexo frequentemente, seus níveis de
estrogênio aumentam e, consequentemente, o cabelo fica mais brilhante e a pele
mais suave. Além disso, o aumento do fluxo sanguíneo de um orgasmo faz com que
as bochechas fiquem mais rosadas e os lábios mais vermelhos.
6) Não tem como escapar da DST
A Associação Americana de Saúde Sexual alertou que mais de
80% dos adultos sexualmente ativos irão contrair algum tipo de DST (Doença
Sexualmente Trasmissível) em algum momento da vida.
Embora os números pareçam assustadores, a maioria das
pessoas não sofrerá qualquer efeito negativo e não vão nem notar que contraíram
doença sexualmente transmissível. Isso porque mais de 25 tipos de DST são assintomáticas.
De qualquer forma, a prevenção é sempre indispensável.
7) Anticoncepcionais afetam o relacionamento
Um estudo escocês analisou o relacionamento sexual e afetivo
de mais de mil mulheres do mundo inteiro. As conclusões foram que grande parte
delas estão com parceiros sexualmente incompatíveis. Para conservar o bom
relacionamento, as mulheres estão abdicando de suas vontades em relação ao
sexo.
Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque a pílula
anticoncepcional afeta a química do cérebro da mulher, deixando-a mais
interessada em um relacionamento de longo prazo do que encontrar melhores
parceiros sexuais.
8) Alimentação pode modificar o gosto do sêmen
Cientistas advertem: rapazes, se quiserem agradar suas
parceiras sexuais, cuidem da alimentação! Isso porque estudos mostraram que
frutas, especialmente melancia, kiwi e abacaxi, deixam o gosto do sêmen mais
leve, enquanto cerveja e café provocam um sabor mais forte e amargo.
Já carnes e peixes deixam o sêmen com gosto amanteigado, enquanto
frutas mais ácidas e licores podem deixa-lo com sabor mais adocicado. O leite,
por sua vez, contém altos níveis de bactérias e, por isso, pode deixar o sêmen
com gosto ruim.
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